sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Antes idiota que infeliz!

Recentemente recebi esse texto por e-mail de alguém que nem conheço, mas, resolvi postá-lo porque reflete o que realmente têm acontecido nesses últimos tempos...vale à pena ler, chama-se:

ESTAMOS COM FOME DE AMOR
Arnaldo Jabor


"Uma vez Renato Russo disse com uma sabedoria ímpar: "Digam o que disserem, o mal do século é a solidão". Pretensiosamente digo que assino embaixo sem dúvida alguma. Parem pra notar, os sinais estão batendo em nossa cara todos os dias. Baladas recheadas de garotas lindas, com roupas cada vez mais micros e transparentes, danças e poses em closes ginecológicos, chegam sozinhas e saem sozinhas. Empresários, advogados, engenheiros que estudaram, trabalharam, alcançaram sucesso profissional e, sozinhos. Tem mulher contratando homem para dançar com elas em bailes, os novíssimos "personal dance", incrível. E não é só sexo não, se fosse, era resolvido fácil, alguém duvida? Estamos é com carência de passear de mãos dadas, dar e receber carinho sem necessariamente ter que depois mostrar performances dignas de um atleta olímpico, fazer um jantar pra quem você gosta e depois saber que vão "apenas" dormir abraçados, sabe essas coisas simples que perdemos nessa marcha de uma evolução cega. Pode fazer tudo, desde que não interrompa a carreira, a produção. Tornamos-nos máquinas e agora estamos desesperados por não saber como voltar a "sentir", só isso, algo tão simples que a cada dia fica tão distante de nós. Quem duvida do que estou dizendo, dá uma olhada no site de relacionamentos ORKUT, o número que comunidades como: "Quero um amor pra vida toda!", "Eu sou pra casar!" até a desesperançada "Nasci pra ser sozinho!" Unindo milhares ou melhor milhões de solitários em meio a uma multidão de rostos cada vez mais estranhos, plásticos, quase etéreos e inacessíveis. Vivemos cada vez mais tempo, retardamos o envelhecimento e estamos a cada dia mais belos e mais sozinhos. Sei que estou parecendo o solteirão infeliz, mas pelo contrário, pra chegar a escrever essas bobagens (mais que verdadeiras) é preciso encarar os fantasmas de frente e aceitar essa verdade de cara limpa. Todo mundo quer ter alguém ao seu lado, mas hoje em dia é feio, demodê, brega. Alô gente! Felicidade, amor, todas essas emoções nos fazem parecer ridículos, abobalhados, e daí? Seja ridículo, não seja frustrado, "pague mico", saia gritando e falando bobagens, você vai descobrir mais cedo ou mais tarde que o tempo pra ser feliz é curto, e cada instante que vai embora não volta mais (estou muito brega!), aquela pessoa que passou hoje por você na rua, talvez nunca mais volte a vê-la, quem sabe ali estivesse a oportunidade de um sorriso à dois. Quem disse que ser adulto é ser ranzinza, um ditado tibetano diz que se um problema é grande demais, não pense nele e se ele é pequeno demais, pra quê pensar nele? Dá pra ser um homem de negócios e tomar iogurte com o dedo ou uma advogada de sucesso que adora rir de si mesma por ser estabanada; o que realmente não dá é continuarmos achando que viver é out, que o vento não pode desmanchar o nosso cabelo ou que eu não posso me aventurar a dizer pra alguém: "vamos ter bons e maus momentos e uma hora ou outra, um dos dois ou quem sabe os dois, vão querer pular fora, mas se eu não pedir que fique comigo tenho certeza de que vou me arrepender pelo resto da vida. Antes idiota que infeliz!"

EXCELENTE!
Sou suspeita em falar de Jabor, admiro seus escritos, a forma clara e transparente com que transmite suas mensagens.
Numa rápida análise do texto, uma parte em especial me tocou muito.. “Antes idiota que infeliz”.
Putz...logo eu, que parece que estou numa eterna luta contra minha felicidade. Tento, muitas vezes, esconder o que sinto, demonstrar um sentimento é algo tão ameaçador pra mim que não consigo me expor sem medo, sem amarras.
Sei que preciso mudar muita coisa..mas uma hora consigo, aos poucos tudo vai mehorar..acredito em Darwin e na evolução das espécies.
É isso aí...


♪ Onde está o meu amor – RPM.

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Seletiva, eu???

Sábado à noite com amigos, depois da balada, paramos pra tomar café. Alguns com uma p... de uma ressaca, outros nem um pouco.
Eu, pra variar, não consigo comer nada no dia seguinte, mais acompanhei o lanche dos outros..o papo rolava solto sobre quem ficou com quem, sobre as trocas de telefones, enfim...tava indo tudo muito bem..até que uma de minhas amigas disse-me que eu era seletiva demais, que eu deveria viver e curtir mais a vida.
Ops..pára tudo! Seletiva, eu? Como assim???
Na hora, argumentei vários pontos. Até que mudaram de assunto...
Mas, aquelas palavras ficaram martelando em minha cabeça.
Cheguei em casa e não consegui dormir logo, apenas tomei um banho, depois coloquei um DVD e fiquei assistindo à espera do sono que sempre demora a chegar.
E como ele ainda não veio...decidi escrever alguma coisa...aí comecei a pensar sobre essa seletividade toda na qual fui “bombardeada” a poucos minutos.
Lembrei-me que até no trabalho, sou “a chata” da vez..não como qualquer comida, não faço do jeito que querem (se não me convêm), não converso com qualquer pessoa (apenas um “oi” por educação), não leio qualquer livro (mesmo que seja best-seller), não vejo qualquer filme (mesmo que esteja em cartaz).
E tudo isso, não porque me acho melhor, mas, apenas porque acho que existem certas coisas que eu não preciso ler, ouvir ou assistir. Embora, penso que mesmo pra falar bem ou mal de algo, seja necessário antes de tudo, conhecê-lo. E é isso que eu faço, quando quero! E repito: APENAS quando EU quero.
Se isso é seleção, então ok. Admito, sou seletiva.
E quer saber: Sou assim mesmo e conviva com isso quem quiser...Há!

sábado, 22 de novembro de 2008

Olá pessoas!!!!!!

Numa rápida passada pelo meu próprio blog, estou trabalhando em pleno fim de semana, mas, não tenho chefe hoje, ele não veio, claro, se eu fosse chefe também não viria.
E aí...pensei em escrever alguma coisa interessante, mas, minha vida está uma correria absurda, tenho tanto o que fazer aqui, que não consigo pensar em mais nada.
Parece que tudo está fugindo de mim, que o tempo, só pra contrariar, está passando rápido demais (é a Lei Murphy, sempre!)...e que não vou conseguir “dar conta do recado”, nessa hora bate aquele medo!
Até minhas súbitas inspirações "madrugais" têm se afastado de mim. Vou dormir tarde e num sobressalto, por vezes, levanto atrasada.
Considero-me uma pessoa tranqüila, não me desespero tanto, na verdade, se isso acontece, tento não demonstrar, prefiro aparentar calmaria, auto-controle.
De fato, ao escrever as últimas linhas do parágrafo anterior, parei para analisar e percebi que sou um ser humano em demasia. Tenho ações, muitas vezes, opostas ao que sinto, tipo..se gosto de alguém, não consigo expor, mantenho distância, o trato “mal” e cuido logo de fazer alguma besteira para afastar qualquer resquício desse sentimento de dentro de mim. Affff...um contraste total!
Às vezes nem eu me entendo, pareço estranha, um ser de outro mundo, sei lá..uma amiga perguntou-me como pode um ser humano na face da terra agir assim???
Sinceramente não sei. Ou melhor...tudo não passa de um grande medo misturado a uma dosagem de orgulho.
É...devo assumir..tenho medo de ver meu coração recém reformado partido outra vez. Ter que juntar os pedaços novamente não é nada fácil, leva tempo e só acumula insegurança.
Enfim..pelo visto, enrolei, enrolei e acabei escrevendo esse texto que só me deixou mais enrolada ainda...estou tendo unir forças pra continuar e não deixar a peteca cair, nada como um dia após o outro.


♪ Uma louca tempestade – ANA CAROLINA...música que está rolando neste exato momento!

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Coisas de adulto

Gente que sufoco!
Afff...estou em meio aos meus 24 anos e comecei a sentir o medo e o peso de ser adulta, de ter responsabilidades e tal.
Desde que terminei a facul, as coisas só tem piorado ou melhorado..sei lá..depende de quem vê.
Eu sempre fui meio adulta...sabe aquela criança que nunca teve medo de “bicho papão”, que nunca acreditou em papai noel, que nunca gostou de estórias em quadrinho?
Então..fui muito assim, acho que não tive infância de fato. Gostava de correr, pular..nada de ficar quieta ou participar de brincadeiras monótonas.
Mas, passei por esse processo rapidinho...queria ser logo adulta, viver minha vida do jeito que quisesse. Ter expressão, roupa e comportamento de adulta. Ah, e principalmente dinheiro e independência de gente grande.
Putz..só não sabia que por trás dessa expectativa toda em tornar-me um ser tão autônomo, tinha todo um processo de crescimento duro, porém preciso..um mal necessário, eu diria. E nesse crescimento duro, cá estou, me questionando se agüento.
Não sei mais distinguir o que agüento por mais que continue agüentando. Por mais que meus cabelos andem caindo além da conta e minhas noites tenham ficado cada vez mais curtas por conta das insônias causadas por preocupações extras.
A vida tem me dado cada vez mais responsabilidades, até certo ponto, tenho que dar graças a Deus, mas, confesso que está pesando...já nem sei se terá fim!
Agora, o mais engraçado é que todos esses anseios pelo aprendizado nunca me fizeram pesar as responsabilidades de um modo geral. Talvez isso tenha sido até bom, porque se pensasse de fato nem estaria aqui.
Enfim...vou escrevendo meus dias como posso. Sei tenho vivido uma vida sem intensidade, apenas limitando-me mais ao trabalho e...ao trabalho, mais faz parte, ou melhor, está fazendo parte de mim.
Embora, algumas vezes, penso que não sirvo para o que escolhi. Tenho ficado cada vez mais impaciente e passei a me conhecer como não queria.
Não está sendo nada fácil. Além da minha auto-cobrança, tenho outras tantas por todos os lados..ando com o coração duplamente asfixiado.
E ainda por cima, criou-se uma espécie de oscilação dentro de mim e não estou conseguindo dizer se estou gostando ou não de tudo o que está acontecendo.
Realmente não sei, me falta jeito em dizer...
Uma estranha falta de jeito que nunca pensei que um adulto poderia ter.



♪ Eu e a vida – JORGE VERCILLO

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Oh Shit!

Mais que droga! (Oh shit!).
Ultimamente tenho sido atormentada por uma insônia absurda. São exatamente 01:28 e aqui estou sem conseguir dormir mais uma vez...então resolvi escrever um pouco, tentar me auto-decifrar.
Eu simplesmente detesto essas madrugadas em que o silêncio toma conta de mim e da casa e eu não ouço nada além do barulho do ar-condicionado misturado aos sons que vêm da rua.
(E olha que eu adoro a noite e as madrugadas, mas, essas não estou gostando não!)
Ponho a cabeça sobre o travesseiro e os acontecimentos/preocupações não param de passar feitos filmes em minha mente.
Tem tanta coisa acontecendo, tantas coisas mudando. Meu trabalho ultimamente tornou-se a minha vida e eu tenho medo de não conseguir suprir as expectativas depositadas em minha pessoa.
Estou gritando por dentro neste momento. Queria poder estalar os dedos e conseguir resolver tudo, como num passe de mágica! Quanta ansiedade!
Pra falar a verdade, eu não gosto do que estou me tornando, está sendo muito ruim amadurecer e me tornar cética em relação a algumas coisas. Não existem mais sorrisos para as pequenas coisas da vida...paciência então, nada.


¨ Odeio essas noites bipolares, não consegui terminar esse texto, passei um bom tempo revendo álbuns antigos, embalados ao som de Ana Carolina. ¨

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Rotina de bicho!

Bom, atendendo a pedidos de algumas amigas da época de facul ou melhor, do sufoco no período de elaboração da monografia..resolvi publicar esse texto, rsrsrs..vocês lembram???
Chama-se: ROTINA DE BICHO

Acordar atrasado, sair correndo, pegar ônibus lotado com gente melada de suor, brigar para chegar à porta na hora de ficar e descer empurrado.Tomar cafezinho na cantina do ICHL, entrar em sala assustado e sorrir desconfiado. Viajar durante a aula e repetir o que o mestre diz fingindo que está ligado.Furar a fila do RU (Restaurante Universitário) e não saber o que fazer com prato, copo, talheres, chocolate nas mãos e ainda, escolher o melhor chinelão* pra não sair no prejuízo. Depois procurar até encontrar a bolsa no meio de tantas outras no armário do restaurante.
Jogar conversa fora com os amigos enquanto a ansiedade não passa antes daquela puta aula de análise, na qual teremos que agüentar o “marrento” do Cardoso a nos encher o saco com aquelas “estorinhas” chatas e completamente sem graça, mais ainda ter que sorrir e fingir que o adora pra não correr o risco de ficar marcado no próximo trabalho...
Entender um pouco de tudo e de tudo um pouco. Não ser contra nem a favor, muito pelo contrário. Não aceitar isso ou aquilo de maneira nenhuma, porém, para o bem de todos balançar a cabeça e dizer que sim.
Irritar-se com alguns colegas de turma, achando-os antipáticos e insuportáveis, porém sentir sua falta, principalmente quando precisa de gente para protestar contra as aulas de custos, um tanto quanto sem sentido...
Dizer que não está nem aí se não passar na prova, mas, ao final do período correr feito louco ao departamento para contar os pontinhos e se desesperar diante do fracasso.
Ter que elaborar um projeto de pesquisa através de um conhecimento vulgar (não comum), e científico meramente sensitivos. Não se estressar se não entender. Basta pensar, escolher um tema, ler um Heindemberg e tentar justificar. Da mesma forma, que a nódoa de castanha de caju que nunca larga o chão dos corredores da facul, apesar da varredura que há.
Nos intervalos, cortar caminho pelas salas e ir à biblioteca pegar alguns livros que possam auxiliar de maneira mais sensata a famosa “enrolation”, a fim de entregar o bendito relatório com vinte páginas finais e torcer para voltar com pelo menos quinze certas.
Ou então, ler pedaços de livros para apresentar relatórios, seminários e outras “miguelagens”...ou ainda, tentar “cochilar” no chão das salinhas de estudos para amenizar as noites mal dormidas enquanto os colegas conversam sobre o tão esperado dia para defender a porra da monografia...apesar de pegar uma bela gastrite por conta de todo o corre-corre e stress que essa intitulada “rotina de bicho” está nos causando.
Ficar pensando todo o dia em trancar, desistir, mas nunca ter coragem de parar. Saber que é assim mesmo, que só teve dia para entrar.
E ao final de todo o sufoco, descobrir que mesmo os mestres detestados durante todo o curso contribuíram de alguma forma para nosso crescimento intelectual, mesmo que seja para não seguir o mesmo exemplo.
Nunca ficar triste, desolado ou desanimado. Estar consciente de que, se num dia só, é possível fazer tudo isso, também é possível um dia se encontrar.

* chinelão – nome dado ao frango empanado que era servido na cantina do restaurante.


Putz...ao ler novamente esse texto antes de publicá-lo, consegui relembrar tudo o que passei nesse período...sufoco total! E desculpem-me pelos palavrões..é que nesse dia eu precisava desabafar!

♪ Leve Desespero – CAPITAL INICIAL (música que embalava aquela época).

domingo, 9 de novembro de 2008

Show de Jorge Vercillo......tudoooooo!


Estou zen..com uma leve ressaca mais ainda assim, estou ótima!
Ontem fui ao show do cantor Jorge Vercillo...que eu amoooo. E foi tudo de bom!
É bem verdade que eu sou suspeita em falar...porque até se ele subisse ao palco para cantar “Parabéns a você” ou “Atirei o pau no gato” eu estaria lá...(rsrsrs, menos Lu).
Bom..mais de verdade, eu curti o show do começo ao fim, me diverti a valer.
Afff...o cara conseguiu adaptar um arranjo tipicamente jazz à música “Praia Nua”..nooossa...ficou genial. E ao meu ver, teve um pouco de tudo para um show perfeito: MPB, blues, jazz, samba e...uma inovação ao cantar a música “Tenderly”..um show de interpretação para quem cantou em inglês pela primeira vez no palco. Putz...arrasou. Eu juro que pediria bis ou tris (como disse uma amiga, kkk).

sábado, 8 de novembro de 2008

"Fula da vida"

Acordei “fula da vida”, havia planejado dormir até mais tarde porque hoje é sábado e só vou trabalhar mais tarde. Mas, só pra acabar com o meu sossego, fui acordada por uns familiares que vieram nos visitar. Não entendo como alguém pode ir à casa dos outros em pleno sábado às 08:00 da manhã...ahhhh, fala sério! Fim de semana pra mim, deveria ser sacramentado o dia de acordar tarde, umas 11:00 horas pelo menos.
Sou do tipo que gosta de espaço próprio, exatamente o tipo de pessoa que necessita ter esse espaço, que necessita e que grita por privacidade.
Ainda moro na casa de minha mãe, mesmo tendo 24 anos, já quis sair pra morar sozinha várias vezes, mais isso sempre foi motivo de conflito com ela, discutimos várias vezes quando o assunto é esse.
Minha mãe é do tipo que prefere que todos os filhos fiquem ao seu redor, por ela, nossa casa seria uma espécie de condomínio familiar, era só casar e construir seu andar, um após o outro.
Devo confessar que não gosto disso, penso que cada um deve ter o seu canto, sua vida independente, se virar sozinho. Afinal de contas, viver em família é complicado, um acha que pode “meter o bedelho” na vida do outro e assim vai.
Ultimamente, estou numa ansiedade absurda, decidi construir uma espécie de “AP” atrás da casa de minha mãe, já que cansei de discutir com ela por querer sair de casa..ela sugeriu que eu construísse esse espaço SÓ MEU.
É claro que impus minhas condições, quero liberdade total: dormir à vontade, ouvir minhas músicas a altura do meu humor e principalmente poder sair e chegar a hora que quiser. Ela aceitou, pronto, decidido!
Agora, como citei a pouco, estou super, hiper, mega ansiosa por esse MEU espaço, quero um cantinho com a minha cara, do meu jeito, à minha moda.
Com lugares próprios para eu deitar e rolar sem parecer boba e sem me incomodar com a presença de qualquer pessoa nesse momento.
Quero ter o conforto de estar onde se quer estar e assim, não querer ir a outro lugar, a ponto de dispensar uma balada só para ficar ali, quieta, assistindo um DVD, debaixo de um bom edredom, com minhas manhas e manias.
Uma casa com todos os meus defeitos perfeitos que apenas eu sei. Um lar simples mais com todos os detalhes que me fascinam. Um lar pra eu pôr um “EU” tão estanho e indefinido que nem mesma sei onde está ou o que procura. Um EU que espera impacientemente pela construção desse lar para poder se encontrar.

♪ Those sweet words – NORAH JONES.



sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Medo

Por que tive medo de dormir com você? Estava tudo certo, combinado. Seria só nós dois ali no nosso antigo cantinho, na nossa antiga coberta. E tudo conspirava a nosso favor.. seu violão estava lá...até a lua veio para apreciar esse momento. Mas, não deu! “Amarelei”, SIM, precisei fugir, me esconder, inventar uma desculpa qualquer.
Decidimos ser amigos agora, vez ou outra, nos encontramos e compartilhamos nossas novas experiências amorosas..mas, será que ainda gosto de você? Às vezes até posso jurar que não, mas, às vezes não sei. Será que isso é apenas sentimento de posse? Será que eu também tenho esse sentimento que tanto recrimino nas pessoas?
Hum..sinceramente, acho que tive medo de não conseguir deitar ao teu lado e APENAS dormir. Tive medo de encostar sem querer (ou intencionalmente) em teu corpo no meio da noite e
sentir vontade de te ter como antes, inteiro só pra mim.
Parando pra pensar, de todos esses medos, devo assumir que o maior de todos, foi, de repente, o de não ver nenhum esforço seu em ficar comigo nesse dia. Nem que fosse só por algumas horas ou por uma noite ou só por querer mesmo..ou sei lá o quê.
Será que você pensou nessas hipóteses? Será que sentiu essa mesma vontade?
Putz..cheguei em casa tão confusa, indecisa, não sei...deu vontade de chorar..não quero mais sentir isso por você, não posso, não devo, não tem mais nada a ver, aliás, nunca teve. Não sei porque isso está me atormentando agora, afinal já faz tanto tempo que não ficamos. Às vezes não lembro direito do teu beijo e nem acredito que me deixei envolver por você...sei lá. Que estranha sensação!
Não posso te falar, não teria coragem suficiente. Melhor deixar quieto, vai passar...deve ser só carência, falta de apego e aconchego.
Afff...


♪ Viveme – LAURA PAUSINI.

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Recordações...

Hoje fui à faculdade resolver um problema, já concluí o curso mais chegou uma correspondência pelo correio como se eu ainda estivesse estudando. Não entendi nada e fui lá obter maiores informações.
Cheguei ao departamento do curso e ainda pude sentir aquela ansiedade pela divulgação da nota de uma certa disciplina que eu sempre deixava meio de lado, empurrava com a barriga, essa é verdade.
Devo confessar que foi estranho, andava pelos corredores como se estivesse à procura de alguém, de algum dos meus amigos daquela época.
Senti-me tão só, um vazio inexplicável, uma saudade absurda daqueles tempos e uma pontinha de inveja dos estudantes que lá estavam.
Fiquei observando as conversas, as brincadeiras, as discussões, os namoricos na praça, enfim, o relacionamento entre os amigos de aula de segunda à segunda, de noitadas de estudos antes das provas, de trabalhos, de stress... deu vontade chorar, é..sou chorona mesmo!
Parei pra pensar como as pessoas tendem a valorizar mais as paixões aos amigos. Eu, sinceramente, não entendo isso. As paixões passam, os amigos são eternizados. Embora cada uma siga seu caminho, o que foi vivido não se apaga.
É certo que se você quiser, os amigos ficam e ficam para sempre..nem que seja na lembrança, na memória, na saudade...
Eu mesma, tenho uns amigos que até hoje, quando os encontro, conversamos sobre as farras e os “porres” tomados, as fofocas e os “ficas”, os namoros e os casamentos, enfim...
Incrível como, muitas vezes, não damos valor as coisas ou pessoas quando temos a nosso alcance, exatamente ali, dia após dia..nem sempre percebemos as mudanças de tão entediante que fica.
Me auto avaliando, fiquei feliz em concluir que a vida me proporcionou amigos de verdade e junto a eles, momentos inigualáveis e inesquecíveis.
A saudade??? Existe sim..e vai existir sempre. Ainda vou lamentar muito pelas amizades perdidas, sejam elas, pela distância ou por fatalidades.
Ah, e pra tentar amenizá-la, sempre que dá a gente se encontra pra mais uma noite de recordações e...atualizações é claro! (risos).
É isso aí amiguinhos, quero dizer amo todos vocês e contem comigo sempre!!!

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Aí não!

Putz..se têm uma coisa que me deixa p..da vida, é quando alguém tenta me convencer que estou errada, assim, do nada, sem questionar, sem "discutir". Sabe aquela pessoa que vai contra as suas idéias e valores? Afff...parece que quer chamar atenção, ser eleito “o do contra”.
E o pior é que hoje encontrei um desses. O cara veio me perturbar em pleno horário de expediente, estava num sufoco do caramba. E ele chegou pra me tirar a paciência de vez.
Além de tentar me fazer desistir do que estava fazendo, queria que eu concordasse com a forma que pensava sem argumentar, de um jeito prepotente que quase tive um colapso nervoso. Aí não, sem essa vai!
Recuso-me a ter um relacionamento com pessoas assim, ainda que seja apenas profissional. Sou a favor do respeito e da flexibilidade. Odeio pretensões e imposições. É melhor o erro à mediocridade.
Nunca duvide disso!

Trocentas coisas ao mesmo tempo...

Estou estressada..pensei em postar outra coisa, mas, fiquei um tanto indecisa, escrevi várias coisas, numa delas, saiu um texto tão “pobre”, mais tão murchinho que não tive coragem de publicá-lo...deixe-o guardado, outro diz voltarei a reescrevê-lo.
Então...resolvi descrever meu atual momento, pra começar quero falar da confusão que se passa em minha cabeça, na verdade, queria poder entender quais as minhas prioridades hoje, right now!
Bom...como de praxe, comecei o ano estipulando planos, traçando metas e até agora, (estamos prestes a virar o ano mais uma vez), não consegui atingir um terço do que queria, acho que a maior e mais significante mudança, foi a troca de emprego.
Sei que sou ansiosa e me cobro demais, só que não dá pra querer tudo ao mesmo tempo, na mesma hora!
Diante disso, já até fiz uma espécie de listinha com tudo o que pretendia fazer, pra depois “montar” um balanço do que consegui alcançar..putz..foi uma negação..quer dizer, por um tempo até deu certo, mais acabei cansando e deixando de lado, enjoei na verdade, o que é normal, tenho enjoado até de mim mesma ultimamente.
Quero, quero e preciso...bom, preciso ir à academia, me inscrever em algum curso para não me sentir mais tão sem cultura, começar as aulas de violão, levar a sério o tratamento da garganta, enfim...são “trocentas” coisas ao mesmo tempo, que estou ficando “maluca”.
Juro que às vezes gostaria de ser duas. Ou então, queria poder hibernar como fazem os ursos polares só pra dar um tempo de tudo..afff.
Chega! Agora preciso ter calma, um novo ano está por vir, espero que as coisas melhorem e que eu possa enfim atingir novas metas que serão, com certeza, novamente pré-estabelecidas no final do ano.

Ufa!

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Semana de fechamento...

...estou num corre-corre absurdo aqui no trabalho, tenho que resolver um monte de coisas que dependem obrigatoriamente de terceiros, isso é péssimo!
Ás vezes tenho vontade de mandar algumas pessoas para a PQP! Odeio gente estressada que adora estragar o dia dos outros, odeio ter que resolver certas coisas com “tiros no escuro”!
Nessa hora, bate a vontade de sair sem rumo para algum lugar ouvindo aquela música perfeita, tipo...


♪ From this moment – SHANIA TWAIN.

Feliz aniversário

Hoje é seu aniversário..desejo-te muita saúde e felicidade. Que possas realizar todos os teus sonhos. Claro que não esqueci, sabes que tenho “mania” ou sei lá o quê, de gravar a data do aniversário das pessoas, sejam elas quem for.
Sei que estás aqui, na cidade. Até te comprei um presente..espero que goste, afinal faz tempo que não nos vemos.
Sabe..sem querer, parei pra pensar quantas vezes estivemos juntos nesse dia, você lembra??? Lembra que começamos a namorar exatamente nesse dia há sete anos atrás? Sim, há SETE ANOS..incluindo aí, várias idas e vindas, choros e risos, encontros e despedidas, temos muita coisa a contar não é mesmo?!
Era incrível como nos entendíamos apenas no olhar e..num simples toque, o corpo falava por nós. Tínhamos muita afinidade e temos que admitir que foi bom enquanto durou. Se hoje eu sinto tua falta? Não. E você idem. Percebemos que não temos mais nada a ver, que as conversas não são as mesmas, que o toque não é o mesmo. Não somos os mesmos, na verdade. Estamos em mundos completamente diferentes e não tem como reverter, não tem como apertar stop pra voltar a fita.
Agora, tudo passou, chegou ao fim, pelo menos por hora. Se um dia ficaremos juntos novamente??? Não sei. Deixa a vida correr..o que tiver que ser, você sabe..ou melhor se estiver escrito, como disse sua mãe. (risos)
Ah sim, queres mesmo saber o que restou de nós???
Diga você o que quiser, mas...tenho por ti, um carinho muito grande, me ensinaste muita coisa, és um homem de alma branca e com valores incríveis.
Por isso, desejo-te tudo de bom e se precisares sabe onde me encontrar.



♪ Home – MICHAEL BUBLÉ.

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Esse mundo de blogs...

Cara..devo confessar que eu nunca imaginei que fosse gostar de ter um blog, ou pelo menos que teria paciência, bem..por enquanto a tenho. Mas, de fato, estou amando ter um espaço onde sei que algumas pessoas terão acesso, principalmente porque parte dos textos que escrevo tem destinatário, embora eles nem saibam..mas, com certeza, se identificarão depois de publicado aqui.
Sei que ainda tenho muito a melhorar, esse "meu armazém" não me agrada tanto, sei lá..acho que falta algumas figuras, colorir um pouco mais ou deixar uniforme..afff..aos poucos vou mudar, só me falta tempo..
Ah, também tem muitos blogs bons, com conteúdos de primeira..alguns me fazem pensar a cerca de muita coisa, outros me fazem rir... e como em toda regra há exceção, existem outros nada aproveitáveis..mais tudo bem, não estou aqui pra julgar nada nem ninguém.
Na verdade, fico feliz em saber que existe muita gente com idéias muito parecidas com as minhas, graças a Deus desde que comecei a navegar no mundo dos blogs, não me acho mais “a estranha” do planeta, (risos). Comecei a pôr pra fora tudo o que sinto ou penso ou leio e quero comentar...eu já fazia isso antes, mas, guardava tudo pra mim..meu PC está cheio de desabafos, aos poucos vou mostrá-los aqui.
Estou aprendendo muita coisa e ainda há muito a aprender..apesar do corre-corre vou levando!


♪ Eu e a vida – JORGE VERCILLO

Fim de semana...

Olá pessoas!!!

Estou de volta depois de um fim de semana M-A-R-A-V-I-L-H-O-S-O, me diverti a valer, como nunca mais tinha feito. Bebi pacas, estava precisando, como falei, “soltar os bichos”.
Ah, e antes que me perguntem, estava sozinha viu, sim! Não fiquei com ninguém, precisava ficar só. Saí com alguns amigos mas não “peguei” nenhum corpo..(ouviram amigas???..o fato de ter voltado pra casa acompanhada não quer dizer nada).
E...apesar de ser segunda-feira, me sinto leve. Hoje meu lema é: NO STRESS! Tenho muito o que fazer, vamos com calma, nada vai estragar o meu dia...

...“Se carece de definição me sinto leve...”


♪ Leve – JORGE VERCILLO.

sábado, 1 de novembro de 2008

Respostas em forma de música...

Olá pessoas!!!!!

Seguinte...resolvi postar essas perguntas que copiei de um blog bem bacana.
É assim, as perguntas deverão ser respondidas com a banda ou o artista que gostamos. Affffff...quanta dúvida! Pensei e repensei, escolhi alguns, voltei a repensá-los e...desisti.
Decidi então, listar três artistas que amo, mais pra não selecionar apenas cantoras, resolvi por um excelentíssimo cantor e compositor.


RESPOSTAS EM FORMAS DE MÚSICA

[1] Escolher banda/artista.
[2] Responder somente com os títulos das canções.

[1] ELIS REGINA (AMOOO!!)
[2] Perguntas e músicas:

Descreva-se: Sou sem paz
O que as pessoas acham de você: Carinhoso
Descreva sua última relação: Eu sei que vou te amar
Descreva a atual relação: Altos e baixos
Onde queria estar agora: Andança
O que você pensa sobre o amor: Wave
Como é sua vida: Roda
Se tivesse direito a apenas um desejo: Dá-me um beijo
Uma frase sábia: O medo de amar é o medo de ser livre
Uma frase para os próximos: Não tenha medo

[1] ANA CAROLINA (AMOOO!!)
[2] Perguntas e músicas:

Descreva-se: Eu não paro
O que as pessoas acham de você: Implicante
Descreva sua última relação: Pra terminar
Descreva a atual relação: Encostar na tua
Onde queria estar agora: Pra rua me levar
O que você pensa sobre o amor: Abismo
Como é sua vida: Um edifício no meio do mundo
Se tivesse direito a apenas um desejo: Essa noite eu quero ir mais além
Uma frase sábia: Que se danem os nós
Uma frase para os próximos: Não fale desse jeito


[1] JORGE VERCILLO (AMOO TOO!!!)
[2] Perguntas e músicas:

Descreva-se: Contraste
O que as pessoas acham de você: Fácil de entender
Descreva sua última relação: Devaneio
Descreva a atual relação: Do jeito que for
Onde queria estar agora: Livre
O que você pensa sobre o amor: Leve
Como é sua vida: Avesso
Se tivesse direito a apenas um desejo: Ultra-leve amor
Uma frase sábia: Todos nós somos um
Uma frase para os próximos: Pode parar

Não, novamente

Bom.. e aí resolvi publicar um texto de alguns meses atrás, pra ser mais exata, de dois meses atrás. Talvez porque sei que de uma forma ou de outra, o destinatário dele saberá. Chama-se:

Não, novamente

Tenha certeza de que pra você, hoje eu diria não. E com todas as letras que o alfabeto nos permite: N Ã O! E é um NÃO por falta de amor e credibilidade. Chega, desgastou, definitivamente chegou ao fim. Agora, tenho os pés no chão. Tive a certeza de que amor, por si só, não basta para que um relacionamento dê certo. Infelizmente..ou felizmente, sei lá. Sempre soube que seria difícil, mas, não impossível tampouco improvável, tanto que acabou. O término tem várias etapas. E eu já passei por todas. Depois desse tempo, me fizeram essa pergunta. E se fosse hoje? Respondo-lhes: Seria não novamente. Um NÃO, não da boca pra fora como antes. Dessa vez, esse não vêm de dentro, portanto, verdadeiro. O conto de fadas e a idealização de várias coisas acabaram. E se quer saber, não acabou cheio de lágrimas, acabou como uma sensação de alívio. De ponto final. Estou em outros mares, outros climas, outras melodias. Conheci novos ares, novas pessoas...criei novas ideologias. E se fosse hoje??? Hoje, esse não significaria um sim à vida, à minha vida.