terça-feira, 29 de setembro de 2009

Beija eu?!


Seja eu, seja eu,
Deixa que eu seja eu
E aceita
O que seja seu
Então deita e aceita eu

Molha eu, seca eu,
Deixa que eu seja o céu
E receba
O que seja seu
Anoiteça e amanheça eu


Beija eu, Beija eu, Beija eu, Me beija

Deixa o que seja ser
Então beba e receba
Meu corpo no seu corpo,
Eu no meu corpo,
Deixa,
Eu me deixo
Anoiteça e amanheça.

Musicando: Marisa Monte.

P.S.: Aiai vontade de ouvir uma certa pessoa cantarolar essa música...rsrs

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Saudade - por Miguel Falabella

Em alguma outra vida, devemos ter feito algo de muito grave, para sentirmos tanta saudade...
Trancar o dedo numa porta dói. Bater com o queixo no chão dói. Torcer o tornozelo dói. Um tapa, um soco, um pontapé, doem. Dói bater a cabeça na quina da mesa, dói morder a língua, dói cólica, cárie e pedra no rim.
Mas o que mais dói é a saudade.
Saudade de um irmão que mora longe.
Saudade de uma cachoeira da infância.
Saudade do gosto de uma fruta que não se encontra mais.
Saudade do pai que morreu, do amigo imaginário que nunca existiu.
Saudade de uma cidade.
Saudade da gente mesmo, que o tempo não perdoa.
Doem essas saudades todas.
Mas a saudade mais dolorida é a saudade de quem se ama.
Saudade da pele, do cheiro, dos beijos.
Saudade da presença, e até da ausência consentida.
Você podia ficar na sala e ela no quarto, sem se verem, mas sabiam-se lá.
Você podia ir para o dentista e ela para a faculdade, mas sabiam-se onde.
Você podia ficar o dia sem vê-la, ela o dia sem vê-lo, mas sabiam-se amanhã.
Contudo, quando o amor de um acaba, ou torna-se menor, ao outro sobra uma saudade que ninguém sabe como deter.
Saudade é basicamente não saber.
Não saber mais se ela continua fungando num ambiente mais frio.
Não saber se ele continua sem fazer a barba por causa daquela alergia.
Não saber se ela ainda usa aquela saia.
Não saber se ele foi na consulta com o dermatologista como prometeu.
Não saber se ela tem comido bem por causa daquela mania de estar sempre ocupada, se ele tem assistido às aulas de inglês, se aprendeu a entrar na Internet e encontrar a página do Diário Oficial, se ela aprendeu a estacionar entre dois carros, se ele continua preferindo Malzebier, se ela continua preferindo suco, se ele continua sorrindo com aqueles olhinhos apertados, se ela continua dançando daquele jeitinho enlouquecedor, se ele continua cantando tão bem, se ela continua detestando o MC Donald's, se ele continua amando, se ela continua a chorar até nas comédias.
Saudade é não saber mesmo!
Não saber o que fazer com os dias que ficaram mais compridos, não saber como encontrar tarefas que lhe cessem o pensamento, não saber como frear as lágrimas diante de uma música, não saber como vencer a dor de um silêncio que nada preenche.
Saudade é não querer saber se ela está com outro, e ao mesmo tempo querer.
É não saber se ele está feliz, e ao mesmo tempo perguntar a todos os amigos por isso...
É não querer saber se ele está mais magro, se ela está mais bela.
Saudade é nunca mais saber de quem se ama, e ainda assim doer.
Saudade é isso que senti enquanto estive escrevendo e o que você, provavelmente, está sentindo agora depois que acabou de ler...
P.S.: Lindo, sábio e verdadeiro esse texto! Mais um post sobre essa danadinha que anda me sufocando o peito.

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Saudade que dói...

Esses 10 anos sem você me fez ter certeza de que por mais que as pessoas falem que com o tempo tudo passa, é mentira!
Ainda lembro muito de ti. Seu rosto e seu jeito aparentemente bravo de ser, suas palavras...você sempre foi minha proteção, sem você aqui tudo se tornou muito difícil, por vezes preferi ter ido contigo.
Lembro-me como se fosse hoje, você saindo de casa cheio de vida para mais quinze dias de trabalho e...
Eis que retornaste à nossa casa com o corpo gélido em meio a um curto espaço de madeira no qual cabia apenas o teu corpo já sem vida.
Ares de dor e tristeza também vieram com você. Tive o coração dilacerado, fiquei muda, anestesiada...
Quantos planos havíamos feito? Mudar de casa, comprar carros, viajar...naquele momento pairou sobre mim um porquê...que nunca terá resposta. Como se o meu mundo tivesse partido-se ao meio, levando abaixo a minha vida...tudo se perdeu naquele momento.
Com o passar dos anos, cada conquista que tinha lembrava de você, queria poder te abraçar e dizer: consegui PAI, como pensei em fazer ao entrar pra faculdade ou quando tinha medo que algo acontecesse, era em direção aos teus braços que queria correr. Mas tive que aprender a “me virar”, fui obrigada a crescer e tentei ser forte todas as vezes que precisei. Se consegui? Nem sempre, mas, eu tentei.
Hoje o que restou de você meu pai, são apenas recordações de um grande homem, com a alma branca, que sacrificou inúmeras vezes suas horas de sono para nos dar conforto.
Alguém com o coração gigante, que não conseguia deixar os momentos de raiva ultrapassar cinco minutos, rs.
Alguém que eu vou lembrar e por quem eu vou chamar sempre que a saudade apertar....
Por isso eu te peço meu pai, apareça sempre em meus sonhos, é muito escuro aqui.
SAUDADE DE MONTE!

♪ Pra declarar minha saudade – Maria Rita.

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

De volta à realidade...

Como diz o velho ditado: “Tudo que é bom dura pouco”...
Ontem voltei à minha realidade: casa, trabalho, compromissos, enfim..correria. Mas, não posso reclamar, aproveitei bastante as férias na cidade maravilhosa, que honra este conceito.
Realmente, um cidade naturalmente linda, um povo hospedeiro e extremamente divertido.
Resolvi publicar aqui uma imagem que nunca sairá da minha lembrança, essa foto aí tirei em um dos meus retiros frente à praia vermelha, na Urca.
Por vezes, sentei num desses bancos com caneta e papel na mão com o intuito de tentar expressar em palavras os momentos que passei aí, ou, com um violão em punho, dedilhava suas cordas sem qualquer preocupação, tendo como companhia apenas o barulho dos ventos e a brisa do mar.
Nesse dia, o sol não deu o ar de sua graça, passou o dia nublado, mas, mesmo assim a paisagem continuou bela!

Pensei e repensei em várias coisas, tirei conclusões que precisava para me livrar de alguns medos e voltei mais leve e livre. Como citou Cazuza “medo de voar, de amar, de morrer, de ser feliz...”
Embora, eu ainda esteja triste com o que comentei sobre meu amigo no último post, não sei como será daqui pra frente, ainda não conversamos. Talvez isso nem aconteça mais, acho que não devemos mais falar sobre o que já foi decidido. Só não gostaria de perder o contato que me faz tão bem...porém...respeitarei sua vontade.
Hoje, estou feliz, cheguei do trabalho um tanto cansada por conta de muita coisa acumulada pra resolver...só preciso de um bom banho e algumas horas de sono.


♪ Come away with me – Norah Jones
P.S.: Tentei postar a foto mas, não consegui. Alguém me ajuda???






Ps1.: Consegui postar a foto...valeu amiga Shy;
Ps2.: Praia Vermelha, Urca-RJ.

sábado, 5 de setembro de 2009

Confusão de sentimentos?!


Eu já matei você mil vezes,
Seu amor ainda me vem
Então me diga quantas vidas você tem?

Musicando: Quantas Vidas Você Tem - Paulinho Moska


O que estava parado se mexeu, não sei bem o porquê. Nem sei ao certo o que está acontecendo, voltei a pensar em você não mais como um simples amigo...(dois anos depois?!)
Suas palavras ecoam em meus ouvidos como as ondas do mar que tenho ouvido nessas madrugadas de férias na cidade maravilhosa.
Nem sei se gosto de você ou se apenas estou perplexa com tudo o que me disseste.
Sinceramente, acho que não devemos tentar outra vez. Perdemos um dos requisitos essenciais para um relacionamento saudável: Confiança, de ambas as partes.
Temos afinidade só que, não dá, isso não é tudo...afff...situação meio complicada viu?!
Continuemos assim então?!
(Palavras desconexas)