Cabeça a mil, tanta coisa por fazer, tanta coisa por querer, mil e um planos para os 8 meses restantes, não sei se vou conseguir, sei que tenho sentido falta de mim, ando cansada, quando estou em casa, durmo, chego em casa e durmo, se tenho que sair, mas, passo em casa primeiro fatalmente irei dormir, um cansaço sem fim, parece que cada vez que “caio” na cama, digo a mim mesma: “volto já”...Acho que estou precisando de umas boas férias, quero viajar, espairecer, olhar novos horizontes, fazer coisas diferentes, sair da rotina, conhecer novas pessoas, enfim, ver o mundo sob outros olhares.
Afff...vou programar direitinho minhas próximas férias e aguardá-las ansiosamente.

♪ Eu quero sempre mais – Ira.

Saudade

Saudade de tudo!!!

Saudade, essencial e orgânica, de horas passadas que eu podia viver e não vivi!...

Saudade de gente que não conheço, de amigos nascidos noutras terras, de almas órfas e irmãs, de minha gente dispersa que talvez ainha hoje espere por mim...

Saudade triste do passado, saudade gloriosa do futuro, saudade de todos os presentes vividos fora de mim!...

Pressa!...

Ânsia voraz de me fazer em muitos, fome angustiosa da fusão de tudo, sede da volta final da grande experiência:

uma só alma em um só corpo,

uma só alma-corpo, um só, um!...

Como quem fecha numa gota o Oceano, afogado no fundo de si mesmo...

(João Guimarães Rosa)


Vez ou outra volto a escrever sobre ela...essa danadinha que nos sufoca o peito sempre que lembramos de algo ou alguém.
Hoje me peguei pensando em tanta coisa, ao rever estudantes de colegiais aglomerados nas praças públicas a jogar conversa fora por horas e horas, lembrei da minha época, da época em que não tinha tanta responsabilidade, minha vida se resumia a estudar e estudar (levava uma vida sossegada, rs).
Mas, não é só isso não, percebi também que sinto saudades da minha infância (Oh que saudade tenho, da aurora da minha vida, da minha infância querida, que os anos não trazem mais), das vezes em que tomar banho de chuva e chegar em casa com a roupa encharcada era pura diversão, de brincar de barra bandeira debaixo de um sol escaldante e nem sentir os pés queimarem por conta disso, de conversar na calçada de casa ao cair a noite com as amigas só para esperar aquele gatinho passar (rs)...
Sinto saudade da ingenuidade dessa época, uma época em que não ficávamos aprisionados em jogos de computador e nem sentíamos falta...saudade de pular de elástico, de correr na rua, de pular na cama ao receber uma boa notícia (hoje já me preocupo com a cama nova, rs), de assistir chiquititas, carrossel, smurfs, caverna do dragão...
Por falar nisso, lembrei de um post da amiga Fran em que ela citou os filmes: os goonies e enchente:quem salvará nossos filhos , também gostava deles, sorria e chorava muito ao assisti-los.
Saudade dos amigos dessa época que não vejo mais, de pensar que tudo seria pra sempre e estaríamos sempre juntos...(mas o pra sempre, sempre acaba).
Ai ai, saudade é uma palavra que só existe na língua portuguesa, mas, com certeza, não há no mundo alguém que nunca a tenha sentido, e devo admitir que poder sentí-la nos dá a certeza de havermos vivido experiências que serão eternizadas por nós!


♪ Tanta saudade – Ana Carolina & Seu Jorge.

É Ópera!!!

Ontem começou o XIII Festival Amazonas de Ópera, que este ano, homenageia a cultura Francesa com artistas de muitos países e de outras partes do Brasil também.
Às 19:30hrs, as pessoas já se aglomeravam em frente ao Teatro Amazonas para apreciar o clássico Sansão e Dalila, que ganhou uma nova roupagem e encaixou perfeitamente no cenário atual.

O espetáculo estava MARAVILHOSO! Sim!!! Sem exageros, realmente estava belíssimo, um palco montado com espelhos por todos os lados nos teletransportava para dentro da história, a regência do maestro Luiz Fernando Malheiro e as vozes dos artistas principais deram um toque ímpar à encenação.

Tudo muito bem organizado, uma estrutura fantástica mostrou meses de trabalho e dedicação que ainda poderão ser apreciados por pouco mais de um mês, afinal, o espetáculo termina dia 31/05, então até lá, voltarei pra comentar outras apresentações ok ;)

Mudanças...

Bom...e aí, resolvi mudar o layout do blog.

Definitivamente estava cansada de olhar aquele fundo rosa, comecei a ficar sem ânimo para escrever nele.

Então, comecei a mudar o modelo, depois as cores e fontes...feito isso...confesso que ainda não está do jeito que queria, mas, aos poucos vou melhorá-lo.

Afinal de contas, já cantou Rogério Flausino: "Vivemos esperando dias melhores..."

P.S

P.S.: Que vontade de sair correndo, de me desligar do mundo um pouco...hoje estou chata e carente, queria o abraço e o beijo de alguém especial. Mas, o que posso fazer? Como diz uma música do Capital Inicial: "Nem tudo é como você quer, nem tudo pode ser perfeito".

À Shakespeare!

Hoje é considerada data de nascimento/morte de um dos maiores poetas de todos os tempos: WILLIAM SHAKESPEARE.
Conheci uma das obras deste grande escritor aos 12 anos ao assistir o filme Romeu e Julieta, um clássico romancista da época.
Três anos depois, ganhei ingressos para assistir a encenação de Hamlet numa escola de teatro da cidade. E, fiquei apaixonada pela obra, qual despertou meu interesse pela leitura e consequentemente por tudo que fosse Shakespeariano.
Daí em diante, devo ter assistido e lido umas/uns 452.915 peças e livros dele (exagerada!rs).
Enfim, esse post foi só pra lembrar um pouco deste exímio escritor, afinal, Shakespeare será sempre Shakespeare, o resto é silêncio!

“Que não há tempo que volte, amor
Vamos viver tudo o que há pra viver,
Vamos nos permitir...”

Musicando: Tempos Modernos-LULU SANTOS


De volta ao trabalho numa quarta-feira que mais parece segunda, cansada, após um fim de semana e feriado prolongados.
Fiquei me questionando: Será que não haverá um cansaço nesta vida? Ou um cansaço de viver, de existir? Como num texto de Fernando Pessoa que diz: “Não haverá um cansaço das coisas, de todas as coisas, como das pernas ou de um braço? Um cansaço de existir, de ser, só de ser, o ser triste brilhar ou sorrir…”
Nos divertimos, saímos, rimos, choramos, mas, vez ou outra nos cansamos...da mesmice, do trabalho, enfim..
Acho que se todas as coisas terminassem assim, cansadas, doeriam menos sabia?!. Deveríamos viver até cansar, aproveitar ao máximo cada milésimo de segundo de nossas vidas e quando tivéssemos vivido boa parte, bastaria.
Eu, particularmente, sou muito assim, canso das coisas. Canso de ouvir certas músicas, de ler certos livros e até de querer certos amores.
E aí surgem novas atitudes, novos rumos, novas descobertas. E isso é muito bom. Conhecemos outras melodias, outros autores e outras histórias.
A vida é sempre tão agitada, mas, a rotina quase sempre é a mesma. Temos que fazer malabarismos para driblá-la, passar nos supermercados da vida com a esperança de levar pra casa uns quilos de felicidade embalados num pote de sorte.
Temos que gastar o giz da vida e o mais importante, gastá-lo da melhor maneira possível.
Por isso amigo, faça isto: GASTE-O right now! Já dizia Chaplin: "Aproveite antes que a cortina se feche e o espetáculo termine sem aplausos" (mais ou menos isso,rs)

Canção do Equilíbrio

Eu quero o equilíbrio
Entre as coisas
Entre as pessoas
Entre o homem e a natureza

Ah o Equilíbrio!

Eu quero o equilíbrio
Entre as forças
Entre as idéias
Entre ação e sutileza

Ah o Equilíbrio!

Menos violência e mais paz
Menos incompetência, ser mais capaz
Mas a corrupção desfaz o equilíbrio

Mais otimismo e vontade
Menos lamento, mais atividade
Mas a poluição desfaz o equilíbrio

(Musicando: Grupo BQuadro)

Equilíbrio...o que me vêm à cabeça quando penso em EQUILÍBRIO?
Let me see....
Penso que somos muitas vezes equilibristas, não de circo e tal, mas, estamos quase sempre tentando nos equilibrar em nosso emprego, nos relacionamentos afetivos enfim. Vivemos nos equilibrando numa espécie de corda bamba, a corda bamba chamada vida!
E este equilíbrio só é alcançado com muito treino, às vezes, levar um tombo ou outro é natural e...amadurecedor.
Equilíbrio requer controle emocional, que, por sua vez, requer autoconfiança/segurança e principalmente paciência.
Exercitar a arte de pensar antes de falar é um ponto a favor do equilíbrio, embora, seja um tanto difícil.
Por isso que as pessoas desequilibradas falam o que lhes vem à mente gerando conflitos que podem ser irreversíveis dependendo da situação, é claro.
Bom...enfim...deu vontade de suspirar “Ah o equilíbrio” como nessa música aí de um grupo que mais vez (repito) precisa estourar pelo Brasil.

Viva a música!!!

Um amigo de blog chamado Ryan me inspirou a escrever esse texto sobre música, (na verdade já escrevi sobre ela em outros posts) sobre como a música nos faz viver melhor. SIM! Estudos comprovam isto sabia?!
Penso que não existe cultura sem música. De verdade, não deve existir, tem música para todos os gostos: Italiana, Brasileira, Indiana e por aí vai.
A música ajuda a reduzir o estresse. Experimente “pegar” a estrada com os vidros do carro abertos e um bom som e você verá o quanto é relaxante!
Só a música é capaz de expressar as palavras que ficam guardadas no silêncio da alma.
Admiro quem faz música, vive dela e o melhor, consegue passar o lado mais emotivo de sua persona a quem está ouvindo...quem consegue criar uma linha tênue entre o seu eu (emotivo) e o de quem a ouve.
A música pode tocar os mais gélidos corações através da harmonia dos sons que ela propaga.
Amo a música, mas, não sou eclética. Definitivamente não ouço de tudo. Preciso de uma combinação entre letra e melodia. (Funk então nem pensar!rs).
Só a música tem o poder de explicar o que sinto mesmo que esteja calada.
Sinto como se pudesse ver o reflexo de minha alma numa canção, como se a história da minha vida estivesse escrita em um livro de partituras.
Muitas músicas me “fazem viajar” ao mais belo dos lugares onde eu posso flutuar sem qualquer preocupação patética à toa.
A música nos dá um UP e viver sem ela seria como se estivéssemos condenados a uma tristeza sem fim.

Um cara chamado Walter Haddon disse: "A música é o remédio da alma triste".
De fato é mesmo...E quem não ouve música um dia sequer?! IMPOSSÍVEL!
Portanto, viva a música!

Cadê você???

“Onde está o meu amor?

Quem será? Com quem se parece?

Deve estar por aí

Ou será que nem me conhece?

Onde andará???”

(Musicando: Onde está o meu amor - RPM)


Vontade de me apaixonar por alguém novamente...e sentir outra vez as famosas borboletas inquietas a bater asas no estômago...há tempos não sinto isso.
Ando dizendo que está tudo muito bom, tudo muito bem, mas, ontem percebi que não está.
Fui ao novo shopping da cidade e confesso que ver casais apaixonados andando de mãos dadas pelos corredores como se tivessem todo o tempo do mundo para desfrutar a companhia um do outro, aflorou essa vontade de “ter” alguém por perto.
Baladas são apenas momentos...beijos que não traduzem nem um pouco de amor e abraços que não nos fazem menos só. Por um momento, são bons, mas, no dia seguinte, às vezes, nem lembramos direito.
Clarice Lispector já questionou: “Que se há de fazer com a verdade de que todo mundo é um pouco triste e um pouco só?”
Nunca havia sentido medo da solidão, na verdade, nem me preocupava com isso.
Mas, ultimamente comecei a pensar a respeito...de como dever ser triste ser só, viver só.
Nascemos só e assim vamos morrer...uma amiga repete isso o tempo inteiro...
Só que não ter pra quem ligar no meio da noite depois de um pesadelo ou não ter com quem dormir de conchinha...deve ser muito triste não é mesmo?
Amigos servem pra suprir um pouco a solidão, sim, eu concordo, mas, isso não é tudo. Cada um tem a sua vida independente, tem com quem se preocupar mais, tem que viver mais. Cada qual com seu cada qual, isso é certo.
Tudo muda tão rápido, temos que nos adaptar a todas essas inconstâncias da vida.
Há um tempo atrás disse ao amor: Nem você me persegue, nem eu fujo de ti, ok? Um dia nos encontraremos.
Mas, hoje deu vontade de perguntar: Ei, cadê você???

Boa era

Lembra quando você disse que tempo bom não tem hora
O tempo passa pra que vivamos sem muito nos preocupar

Lembra dos momentos de afeto, todos eles encontram-se em mim
Em minha mente e jamais envelhecem

Lembra quando a árvore do amor nosso dançava lentamente
Hoje é brisa e toca o nosso rosto com lembrança

Boa era
O tempo bom não tem hora
Boa era
O tempo que nós vivemos nos marca

Boa era
O tempo bom é agora
Boa era
O tempo que nós vivemos nos marca


Musicando...Grupo BQuadro


Linda letra e melodia de um grupo que estou admirando a cada dia...nessa música, o som do violino é apaixonante, um tanto melancólico, mas, ainda assim é lindo! (precisei abrir parênteses porque não é só nesta música que a Karla Seixas arrasa ao violino não viu, aêêê)
Sempre tive vontade de tocar um instrumento musical (de cordas principalmente), mas, não poderia ser qualquer um. E ao conhecer o grupo BQuadro, essa vontade voltou a aflorar dentro do peito a ponto de me ver horas e horas com um violino em punho viajando naquelas harmonias.
Pra mim, os violinistas conseguem declarar todo o seu amor através daquela sinfonia melódica ou eufórica que eles produzem.
É isso que eu quero...um instrumento que eu possa expressar em notas musicais tudo o que sinto.
Quero dedilhar as cordas do violino e deixar escorrer por entre elas, a tristeza de um amor não-correspondido ou a euforia ao lembrar dos afagos de um amor presente.
Quero tocar os corações mais gélidos e escondidos...provocar sentimentos bons em cada um, assim como o violino me provoca e mostra toda a minha essência numa só sinfonia...
Ai ai...promessa para este ano...aprender a tocar violino! I’LL PLAY IT!

Quase sem querer...

Tenho andado DISTRAÍDO,
IMPACIENTE E INDECISO
E ainda estou confuso
Só que agora é diferente:
Estou tão tranquilo
E tão contente

QUANTAS CHANCES DESPERDICEI
Quando o que eu mais queria
Era provar pra todo o mundo
Que eu não precisava
Provar nada pra ninguém

Me fiz em mil pedaços
P'ra você juntar
E QUERIA SEMPRE ACHAR
EXPLICAÇÃO P'RO QUE EU SENTIA
Como um anjo caído
Fiz questão de esquecer

QUE MENTIR P'RA SI MESMO
É SEMPRE A PIOR MENTIRA
Mas não sou mais
Tão criança a ponto de saber tudo

Já não me preocupo
Se eu não sei porquê
ÀS VEZES O QUE EU VEJO
QUASE NINGUÉM VÊ
E eu sei que você sabe
Quase sem querer
Que eu vejo o mesmo que você

Tão correto e tão bonito
O INFINITO É REALMENTE
UM DOS DEUSES MAIS LINDOS

SEI QUE ÀS VEZES USO
PALAVRAS REPETIDAS
Mas quais são as palavras
Que nunca são ditas?

Me disseram que você
estava chorando
E FOI ENTÃO QUE PERCEBI
COMO LHE QUERO TANTO

Já não me preocupo
Se eu não sei porquê
Às vezes o que eu vejo
Quase ninguém vê
E EU SEI QUE VOCÊ SABE
Quase sem querer
QUE EU QUERO O MESMO QUE VOCÊ

(Musicando: Legião Urbana)