domingo, 15 de março de 2009

Eu, comigo mesma

Hoje o dia está chuvoso e frio. Coisa anormal nessa cidade. Por um momento exclamei: Caramba! Daqui há uma semana farei 25 anos!.
É isso mesmo...cheguei a um quarto de século com uma responsabilidade que nunca imaginei ter.
A cabeça anda um pouco conflitante, saudade do meu pai, de amigos distantes e até de mim mesma.
Sim, ando sentindo falta de mim, de fazer coisas exclusivamente para mim, de ter um dia completamente meu, ir ao cabeleireiro, passear no shopping e me “perder” em livrarias, lojas de DVD’s, enfim...fazer coisas sem me preocupar com o tempo, como fazia quando estava no colegial.
Minha vida está de ponta a cabeça e o pior é que me falta justamente esse bendito tempo para colocar tudo em ordem.
Olho-me no espelho e não me reconheço completamente. Vejo uma adolescente p..da vida com as tais espinhas que resolveram aparecer pré-festa de aniversário e ao mesmo uma pessoa mais madura e sobrecarregada que tem que se virar nos trinta e não deixar a peteca cair nas horas de serviço.
Sei que equilíbrio é a palavra chave. E isto requer controle emocional, segurança, autoconfiança e o mais importante, paciência. Coisa que também me faz falta ultimamente.
Um amigo me sugeriu a meditação para acalmar os ânimos. Ele é super assim, zen, nunca o vi desesperado.
Na hora, imaginei-me como um monge tibetano no alto do vale com as perninhas cruzadas, inspirando e respirando a fazer: aummmmmm, kkk, brincadeira amigo, sei que preciso desacelerar a mente para controlar o emocional. Obrigada por suas palavras, mas, antes de tudo, obrigada por me ouvir, és uma companhia indispensável nas madrugadas de labuta em que, vez ou outra, converso (em off) com você por MSN.
Ahhhhhhhh, preciso esquecer um pouco as atribulações profissionais e me concentrar na festa de aniversário que pretendo dar a família e aos amigos daqui a pouco.
Portanto, vou ali e volto já ok?!

Um comentário:

Camila Domingues disse...

Difícil achar tempo pra gente não é mesmo?! Mas acho fundamental o ato de escrever, mesmo que isso seja uma tarefa solitária. De toda forma há nela a possibilidade de sublimar... isso é por si só um movimento saudável e funciona como antídoto contra a insanidade. E Lu, vc o faz muito bem. :)