sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

O tempo não para!

E o Carnaval se foi como veio, rápido demais...não imaginava conseguir passar esses cinco dias de folia enfurnada em trabalho, o que o desespero não faz viu, ou melhor fez comigo, passei esses dias todos sem farrear (rsrs) e nem senti tanta falta...Dia desses ouvi o CD em que o ator Daniel Oliveira gravou quando fez o filme Cazuza...e fiquei anestesiada ao ouvir uma narração do ator sobre um texto que o astro escreveu, diz assim:

Os ignorantes são mais felizes, eles não sabem quando vão morrer
Eu não! Eu sei que eu tenho um encontro marcado
As pessoas esquecem o que precisam fazer
Eu não posso me dar esse luxo
Faço tudo caber nos próximos poucos dias

Todas as idéias que eu teria,
As pessoas que eu conheceria,
O que eu ainda fosse cantar
Estou grávido mas não posso esperar

O tempo não para e a gente ainda passa correndo
Eu fiquei aqui tentando agarrar o que eu puder
Ando fraco
Tem um mundo ao redor que a gente nem percebe

Tô ficando magro e pequeno pr’as minhas roupas
Sinto que estou reunindo as minhas coisinhas, me concentrando
Se eu pudesse guardava tudo numa garrafa e bebia de uma vez

Penso no que vai ficar de mim
Eu só sei insistir

Esse texto me faz refletir muito sobre a vida...principalmente quando ele diz: “O tempo não para e a gente ainda passa correndo”.
Tenho vivido assim...uma correria tão grande que não me deixo mais apreciar a vida acontecendo lá fora...como citei num post anterior.
Ando com a mente atormentada e atribulada por tanta responsabilidade. “Abandonei” por um período as festas e os amigos. Estou cada dia mais impaciente...até em casa tem sido assim.
Dialogar à noite comigo tornou-se algo complicado. Não tenho tempo para bater papos longos com a família antes de dormir como fazia antes.
Essa pressão profissional está me sufocando. O prazo que me foi estipulado para resolver tudo está cada vez mais curto. Às vezes sinto como se tivesse presa em uma das armadilhas de Jigsaw, o tal psicopata dos filmes Jogos Mortais, onde só terei liberdade após a conclusão do trabalho, hehehe...sinistro isso, mas, é como se minha mente estivesse trabalhando 48 horas por dia.
Vez ou outra acordo no meio da noite, ligo o computador e me ponho a trabalhar. E o pior que isso passou a ser tão comum que nem percebi. Outro dia comecei a trabalhar por volta das oito da noite e quando me dei conta já eram 02 da madrugada. Afff...confesso que nesse dia fiquei assustada...afinal desde os tempos de facul não fazia isso.
Ah a facul! Verdade, lembro-me que adorava estudar de madrugada...parecia que tinha o silêncio do mundo inteiro ao meu dispor naquele momento. Embora só conseguisse estudar ouvindo música, era prazeroso.
Só que hoje não! Hoje esse silêncio que vem me acompanhar nas madrugadas em que estou trabalhando, é um silêncio que fala e fala alto, me inquieta e me perturba porque não posso errar. Sou uma profissional agora..e o peso disso é bem grande, é o teu nome que é posto em cheque a qualquer erro que seja.
É a tal coisa, se der certo, você não fez mais que a sua obrigação...Se der errado, a culpa a sua e de mais ninguém.
Sei que a minha hora está chegando...como contadora tenho até o final do mês de março para apresentar meu trabalho.
Ai ai..vamo que vamo porque o tempo não para!

♪ Leve desespero – CAPITAL INICIAL.

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Sem PRÉconceitos

Hoje é o aniversário da namorada de uma amiga. E por tabela, ela passou a ser minha “amiga” também...não temos tanto contato, mas, gosto dela porque além de ser uma pessoa que tem feito muito bem a minha amiga...ela é arquiteta.
Gente, como eu admiro os arquitetos. Para mim, eles são como gênios, só que sem lâmpada mágica, é óbvio.
Um amigo, que também é arquiteto, diz que a arquitetura pode ser definida como a poesia do desenho. Concordo plenamente! Os arquitetos conseguem formalizar idéias e concretizar sonhos traço a traço. E tudo isso milimetricamente caprichado.
Afff...acho que me empolguei, rsrs.
Mas, voltando a falar do niver da amiguinha...quero desejar muita saúde, paz e SUCESSO em sua vida!
E dizer também que torço muito pelo relacionamento de vocês.

SEM PRECONCEITOS, ok?!

Beijos!

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

É isso!

Em mais uma visita ao blog da Bia, uma escritora de muito talento de Piracicaba/SP, encontrei o questionário abaixo que me levou a pensar muito em minhas possíveis respostas, porém, resolvi copiar o texto inteiro para que vocês possam entender.

“A Actors Studio Drama School, sediada em Nova York, deu origem em 1994, ao programa televisivo Inside the Actors Studio, onde o anfitrião James Lipton já entrevistou centenas de convidados entre atores e diretores proeminentes na cena norte-americana, sempre diante de uma platéia de estudantes da universidade.
Ao final, todos respondiam, à sua maneira, a um questionário que Lipton gostava de emprestar do entrevistador francês Bernard Pivot, a quem chamava de ídolo.
Eis o questionário:

1. Qual sua palavra preferida?
2. Qual a palavra que menos gosta?
3. Qual som ou barulho você ama?
4. Qual som ou barulho você odeia?
5. Qual seu palavrão favorito?
6. O que o excita?
7. O que o repugna?
8. Qual profissão, além da sua, gostaria de exercer?
9. Qual profissão não gostaria de exercer jamais?
10. Se o céu existe, o que gostaria que Deus lhe dissesse ao chegar aos portões do Paraíso?”

Hum...vamos lá...


1-Palavra preferida–LASANHA, adoooooooro, kkkk...brincadeira...pensei nessa porque estou com uma fome absurda! Mas, posso dizer AMOR.
2-Palavra que menos gosto–SEGUNDA-FEIRA, porque tem sido sinônimo de dia cheio, estressante, rsrs.
3-Som ou barulho que amo–MÚSICA, de preferência MPB..até um rock light é bom..nada de forró.
4-Som ou barulho que odeio–SINO DE IGREJA, odeio aquele barulhinho, e aqui, mais especificamente no centro da cidade, tem um que soa de quinze em quinze minutos..putz...quero matar alguém, rs.
5-Palavrão favorito–PQP...é o primeiro que me vêm à cabeça, rsrs.
6-O que excita–Hum...pensei em tanta coisa,rsrs, mas, vamos lá...VELOCIDADE, taí...sinto uma dose altíssima de adrenalina percorrer minhas finas veias em um carro há mil por hora, por exemplo.
7-O que o repugna–INVEJA a qualquer coisa.
8-Profissão que gostaria de exercer–NEUROCIRURGIÃ, até hoje me pergunto porque não segui essa carreira...
9-Profissão que não gostaria de exercer–ÓLOGOS EM GERAL, sociólogos, arqueólogos, geólogos...não sei bem porque, rsrs. Ah, exceto biólogos.
10-Essa decidi transcrevê-la inteira novamente... Se o céu existe, o que gostaria que Deus lhe dissesse ao chegar aos portões do Paraíso?–SUAS DÚVIDAS ACABARAM.

Bom...é isso...quem quiser pode copiar (acho que Bia não se importará, rs). Depois passo pra conferir ok?

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

E vivam os poetas!

Um amigo nem um pouco íntimo com a escrita perguntou-me porque escrevo tanto se trabalho com números?
Ah, escrevo porque gosto, embora tenha plena convicção de que não sei fazer poesia.
É verdade, não sei rimar, apenas tento, mas, não tenho muito jeito pra coisa.
De fato, ganho a vida com números e análise de relatórios infinitamente desgastantes. Acho que isso justifica essa necessidade toda de transpor para o papel tudo o que sinto, caso contrário, morreria asfixiada.
Admiro os poetas e escritores de um modo geral, dia desses ao ler um livro de Manoel de Barros, me passou pela cabeça o seguinte questionamento: Como será que viveram os meus mais admirados poetas?
Será que Drummond, por exemplo, vivia de forma atenta e discreta? Fernando Pessoa vivia reflexivo e solitário? Clarice Lispector, por sua vez, era visionária e surpreendente? E a mais sinistra (em minha opinião) Emily Dickinson era mesmo reclusa e enclausurada???
Questionamentos sem fim...não sei, pode até ser que, contrariando tudo o que escrevi, eles não viveram assim não, apenas transformaram-se nesses adjetivos todos no momento de pura inspiração.
É...vai saber. Uma coisa devo admitir não existe mentira para quem escreve (acho que já até citei isso em um post anterior, hehehe) porque, de certa forma, quando você cria uma estória, você, meio que, acredita nela, cria todo o envolvimento dos personagens e os possíveis desfechos para cada um.
Por isso eu digo: Vivam os poetas!

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Quer um romance? Compra um livro.

Ah! Estou assim...se a menor paciência para relacionamentos sérios.
Ultimamente quase todo o meu tempo tem sido preenchido pelo trabalho. Não faço outra coisa a não ser trabalhar.
Sei que não deveria, mas, não tenho opção agora. Tenho sim, um prazo a cumprir e não posso falhar.
E como a internet tem sido mesmo o cupido do século XXI.
Dias atrás um anônimo me adicionou no MSN. A princípio aceitei afinal sempre é bom fazer novos amigos.
Conversamos algumas vezes, descobrimos algumas afinidades..ele me convidou pra sair. De primeira, disse que não poderia, estava atribulada com o trabalho e ainda estou. Ele entendeu...ou pelo menos foi o que disse.
E assim passaram-se algumas semanas...trocamos alguns e-mails. Ele insistia em me conhecer pessoalmente...até que um dia, fizemos o aniversário de um amigo numa pizzaria e depois pra não perder o costume iríamos para balada.
Marquei com ele lá. Nunca havia o visto pessoalmente, apenas por meio da foto na janelinha do bate papo. Ele parecia interessante.
E de fato, era mesmo. Conversamos bastante nesse dia, foi a primeira vez que saí nesse período de sufoco no trampo e não me arrependi de não estar em casa trabalhando ao invés de perder meu precioso tempo nas baladas.
Trocamos alguns beijos e decidimos nos ver novamente outro dia, com mais calma, num lugar menos agitado...um restaurante de minha preferência.
Nosso próximo encontro aconteceu depois de uns quinze dias, tive umas semanas bem complicadas no trabalho.
Chegado o dia. Mais uma vez conversamos muito sobre tudo: nossas vidas, famílias, carreira, enfim.
Na verdade, quase discutimos quando ele me pediu em namoro e eu disse não por conta da falta de tempo pra relações sérias no momento.
Ele ficou meio bravo e disse que eu não deveria dar prioridade ao trabalho, como tenho feito.
É, eu sei que tenho esquecido de mim nesses últimos meses. Mas ele nem ao menos sabe o peso da responsabilidade que carrego.
Tenho um nome e um emprego a zelar. Não consigo ser metade no que faço. Quando me empenho a fazer algo, quero sempre o melhor resultado possível.
Mas também deixei claro que não vou viver assim a vida toda..tenho um prazo a cumprir e ele está se esgotando. Depois poderei respirar aliviada e até a namorá-lo, quem sabe.
Fiquei decepcionada por ele não ter entendido....

Ah tá bom, você quer um romance agora???
Então compra um livro.

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Classical Music

I really like it!

Bom...deixa eu explicar...
Ontem fui assistir à um Concerto da Orquestra de Câmara no Teatro Amazonas. Na verdade, são os últimos preparativos para o tão esperado (por mim, rs) XIII Festival Amazonas de Ópera...e...eu tive a certeza que eu realmente gosto de música erudita.

Na verdade, gosto daquelas dissonâncias, das harmonias e da leveza com que o conjunto de cordas (principalmente) ecoa...sinto como se estivesse "flutuando na melodia". Sem contar que tem todo um preparo, são horas e horas de ensaio, de "discussões"..tudo pra deixar o espetáculo impecável! E devo confessar que eles conseguem. Fico cada vez mais contagiada com aquela mistura de ritmos, os arranjos...Ah os arranjos soam divinamente em meus ouvidos. A-D-O-R-O!!!

Um dia vou tocar assim...ah se vou!

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Quem saberá?

Vejo as horas passarem numa velocidade absurda e não consigo acompanhar
O caos chega pra tomar conta do espaço e me deixar sem ar

Tudo muda a todo instante e fico cada vez mais inconstante
Aprecio o momento, os sons, a Cidade, mas, nada condiz com a minha realidade.

Tenho a estranha sensação de ter perdido algo, mas, o que ficou inacabado?
E se ficou..Será que pode ser continuado ou deve ser modificado?

Será que alguma coisa nisso tudo faz sentido?
Ou será que são apenas frases soltas e espalhadas pelo ar?

Se eu sei? Ah, sei lá...Mas...E quem saberá???



P.S.: Vez ou outra parece que usamos palavras um tanto desconexas, são sussurros de nossa alma que não sabemos explicar...vai entender?!

P.S2: Minhas felicitações a outra amiga que faz aniversário hoje...parabéns amiga Rosi, yuhoooooo!!!!!

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Pronto falei!

Hoje me indaguei com a seguinte pergunta: Por que temos ações muitas vezes auto-masoquistas?
Eu, definitivamente, não consigo explicar porque nos reaproximamos de 'antigos' amores mesmo sabendo que aquilo poderá nos machucar.
Ouvi dois casos assim...de amigos que se reaproximaram apenas por (ao meu ver) carência, costume ou sei lá o quê.
Sei que quando você gosta ou diz que gosta de uma pessoa, fica bem mais complicado.
Penso que se o tempo em que passaram separados foi longo...o que restou então? Amor? Acho pouco provável.
O sentimento sem dúvida, volta abalado. Desconfianças e ciúme reaparecem e com isso, as brigas tornam-se frequentes.
O amor talvez seja o sentimento mais masoquista de todos. Ah sim, porque dele (amor) "brotam
" outros tantos sentimentos, como a dor, o ódio, o rancor, a tristeza...E é por todos esses é que as pessoas se submetem a situações, muitas vezes, desagradáveis em suas vidas.
Porque, de fato, atire a primeira pedra quem nunca se humilhou diante de alguém que amava???
Eu também já fiz isso...SIM! já me “humilhei”, chorei, fui ao fundo do poço...MASSS, voltei! De certa forma, bem mais forte e mais resistente que antes.
E não morri por isso. Ninguém morre. Na verdade, acabamos cansando de tentar fazer com que o relacionamento dê certo.
Você passa um tempo sentindo-se só, abandonado, meio sem rumo? As festas já não tem mais sentido?
É natural, até porque quando estamos namorando, fazemos quase sempre, programa a dois.
Afinidades têm muito a ver com isso. Mas e daí? Estás disposto a continuar? Levar à frente o que tempo se encarregou de esfriar? Algumas pessoas responderiam sim...e você perguntaria: Por quê?
Porque é humano, oras! Ninguém gosta de sofrer, isso é fato! Mais também, há pessoas que se habituam a viver aquilo e torná-lo vivo, embora doente.
Foi assim meu último relacionamento. Doente e dependente. Não conseguíamos nos afastar. Eu não encontrava alguém com as mesmas características dele. CLARO! Ninguém é igual a ninguém mesmo. E afinidade requer tempo...um tempo pra conhecer as manias, qualidades e os defeitos de cada um. O que, muitas vezes, quem sai de relacionamento longo não quer se submeter.
Hoje, estou bem. Não sofro mais disso. Meu auto-masoquismo cansou. Foi embora, estou livre! E leve.
E sabe o que eu penso disso tudo?
Penso que as pessoas deveriam guardar numa garrafa toda essa vontade de sofrer por amor ao lado de quem não merece e dar de beber um amor muito maior a outra pessoa que já esteja esperando por isso. E mais, que possa te retribuir a dose exata.
Pronto falei!


♪ Que se danem os nós– ANA CAROLINA.

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Meme "Os sete pecados capitais"

Recebi esse meme de meu amigo Carlos, do Experimentandome.
Adoro memes, perguntas e coisa e tal. Vamos lá...vou tentar responder com a maior clareza possível, rs.
Bem, segundo a regra...tenho que falar sobre a presença dos Sete Pecados Capitais em minha vida.

Regras: publicar as suas respostas, passar para 8 blogs e avisar os escolhidos. Vamos lá:

Gula – Um pecado que adquiri a pouco tempo...não era de comer muito, até ganhar um pouco mais de peso e o desejo por comer mais tem aumentado...ainda bem que não engordo com facilidade. O que me deixava furiosa antes, SIM, nunca gostei de ser magrinha. Agora estou bem com meu peso, ganhei uns quilinhos a mais, agora é só manter.

Avareza – Ah, graças a Deus, desse eu não sofro nem um pouquinho sequer. Sou “super mão aberta”, mas, não sou sem noção, tenho a famosa lista do que devo pagar e quando sobra, pinto o sete! rs.

Ira – Xiiii...vou ser sincera...Em geral tento manter a calma, mas, tem coisas que me irritam facilmente aí não conto conversa, falo o que me vêm à cabeça e pronto!

Luxúria – Acho que desse todos nós temos um pouco...e eu não sou diferente...sem exagero, é claro!hehehe.

Soberba – Assim como o amigo Carlos...não tenho a menor vocação para a soberba. É como diz Jorge Vercillo “Todos nós somos um”. (aproveitando o embalo...se tiverem oportunidade, ouçam essa música, é simplesmente linda!!!)

Preguiça – Putz...essa sim. Se faz presente algumas vezes em meus dias. Pra ser mais precisa...nas minhas manhãs antes de chegar no trabalho. Porque depois que lá estou, ela vai embora rapidinho, rs.

Cobiça – Outra coisa que também dou graças a Deus, é que desse pecado não sofro...muito pelo contrário. Costumo ficar muito mais feliz quando acontece algo de bom com os amigos que comigo mesma..é engraçado...ninguém entende isso, só eu.

É isso...e aí...como sou nova no mundo dos blogs...escolherei apenas alguns para repassar esse meme, então vai para: Soldado da escrita, Menina de óculos, Translucidez e Vamos que vamos.

Ao som da chuva!

Acordei no meio da noite com o barulhinho da chuva e uma leve preguiça veio me visitar. Está nublado. Algo me acalma por um momento. Estou dentro de mim e sem nenhuma vontade de sair. Necessidade própria que não está necessitando a companhia de ninguém, apenas um pouco de solidão opcional. Um certo isolamento para acalmar meus ânimos. Isolar-me por um minuto das vozes externas e ficar quieta comigo mesma.
É uma chuva tão bem vinda que nem esperava sua chegada. Essa chuva sem trovões desabando do céu sem qualquer preocupação. Vinda apenas pra deixar o ar mais úmido e mais agradável para nos habitar. Essa chuva me faz refletir muito sobre a vida profissional que assumi, as responsabilidades que andam pesando a cada dia e cada vez mais.
Acho que eu também acordei assim..chovendo, como lá fora. Pelo menos pra lavar minha alma e deixar as águas escorrerem naturalmente.