sábado, 8 de novembro de 2008

"Fula da vida"

Acordei “fula da vida”, havia planejado dormir até mais tarde porque hoje é sábado e só vou trabalhar mais tarde. Mas, só pra acabar com o meu sossego, fui acordada por uns familiares que vieram nos visitar. Não entendo como alguém pode ir à casa dos outros em pleno sábado às 08:00 da manhã...ahhhh, fala sério! Fim de semana pra mim, deveria ser sacramentado o dia de acordar tarde, umas 11:00 horas pelo menos.
Sou do tipo que gosta de espaço próprio, exatamente o tipo de pessoa que necessita ter esse espaço, que necessita e que grita por privacidade.
Ainda moro na casa de minha mãe, mesmo tendo 24 anos, já quis sair pra morar sozinha várias vezes, mais isso sempre foi motivo de conflito com ela, discutimos várias vezes quando o assunto é esse.
Minha mãe é do tipo que prefere que todos os filhos fiquem ao seu redor, por ela, nossa casa seria uma espécie de condomínio familiar, era só casar e construir seu andar, um após o outro.
Devo confessar que não gosto disso, penso que cada um deve ter o seu canto, sua vida independente, se virar sozinho. Afinal de contas, viver em família é complicado, um acha que pode “meter o bedelho” na vida do outro e assim vai.
Ultimamente, estou numa ansiedade absurda, decidi construir uma espécie de “AP” atrás da casa de minha mãe, já que cansei de discutir com ela por querer sair de casa..ela sugeriu que eu construísse esse espaço SÓ MEU.
É claro que impus minhas condições, quero liberdade total: dormir à vontade, ouvir minhas músicas a altura do meu humor e principalmente poder sair e chegar a hora que quiser. Ela aceitou, pronto, decidido!
Agora, como citei a pouco, estou super, hiper, mega ansiosa por esse MEU espaço, quero um cantinho com a minha cara, do meu jeito, à minha moda.
Com lugares próprios para eu deitar e rolar sem parecer boba e sem me incomodar com a presença de qualquer pessoa nesse momento.
Quero ter o conforto de estar onde se quer estar e assim, não querer ir a outro lugar, a ponto de dispensar uma balada só para ficar ali, quieta, assistindo um DVD, debaixo de um bom edredom, com minhas manhas e manias.
Uma casa com todos os meus defeitos perfeitos que apenas eu sei. Um lar simples mais com todos os detalhes que me fascinam. Um lar pra eu pôr um “EU” tão estanho e indefinido que nem mesma sei onde está ou o que procura. Um EU que espera impacientemente pela construção desse lar para poder se encontrar.

♪ Those sweet words – NORAH JONES.



2 comentários:

Anônimo disse...

ihh, tb to passando pela mesma coisa, aliás, sempre passei. só que no meu caso, só posso sair de casa qdo casar, to com 26 anos. Minha mãe é super protetora, as vezes ela me enlouquece...
sinto falta da liberdade, mas um dia eu consigo! se Deus quiser!

aos poucos vou lendo os posts... to super sem tempo, mas depois melhora! bjss!

Da Silva disse...

Como disse o Jermaine Jackson (irmão do Michael), "família grande só é bom pra tirar retrato.

Com relação aos pais, sogros ou cunhados a regra é uma só: Não morar tão perto que possa vir a pé e nem morar muito longe, para não tr que vir de mala para passar dias inteiros.